TRT-7 conta a história profissional de cinco casais de servidores

Portal O Judiciário Redação

Cristiane e Antônio Carlos

Nos corredores do TRT-7 foi onde se conheceram Cristiane Maia e Antônio Carlos Santiago de Castro. Ela, servidora cedida do Município de Sobral, foi lotada inicialmente no gabinete do desembargador Manoel Arízio de Castro (in memoriam). Ele, cedido do Municipio de Mulungu, sempre estava “para lá e para cá na função de cerimonialista”, como citou Cristiane, que o descreveu “sempre muito pronto e charmoso”. Casaram-se.

“Sempre mantemos a discrição e aqui e acolá alguém ainda diz: Não sabia que vocês eram casados!”, comenta a servidora, hoje lotada no Gabinete do Desembargador Francisco José Gomes, com orgulho do seu profissionalismo. Ambos têm profunda gratidão à instituição, assim como aos seus gestores que não foram poucos. “A sublime missão de servir é para mim algo ímpar e, na minha função, servir a autoridade me faz ainda mais feliz”, registra Antônio Carlos.

Cristiane enaltece o bom ambiente de trabalho do Regional e como se sente pertencente ao Tribunal.  “O TRT-7 somos todos nós: magistrados, comissionados, cedidos, servidores, terceirizados e estagiários”, finalizou, enquanto Antônio Carlos ressalta a realização profissional. “Trabalhar nesse ambiente do TRT da 7ª Região é se sentir útil diariamente”, conclui.

Mayara e Fabiano

Banco do Nordeste (BNB) e TRT-7 foram os órgãos em que Mayara Myrna e Fabiano Rego trabalharam juntos. Enquanto servidores do BNB, iniciaram um projeto de estudar para concurso de tribunais do trabalho, que foi bem sucedido. Fabiano foi aprovado no TRT-7 em 2010, e Mayara em São Paulo, em 2012, posteriormente removida ao Regional cearense. Iniciaram a carreira pelo interior do estado. Atualmente, ela atua na Secretaria-Geral da Presidência, e Fabiano, na Secretaria de Orçamento e Finanças.

Indagados sobre o sentimento de trabalharem na mesma instituição, são unânimes na avaliação. “Somos muitos parecidos no compromisso com o trabalho e isso é mais um fator que nos aproxima”, comenta Mayara. Fabiano relata os motivos da sua satisfação em trabalhar no TRT-7. “Pelo grau de comprometimento da instituição com os jurisdicionados na solução dos conflitos e pela responsabilidade dos servidores e magistrados com a coisa pública”, frisou o gestor orçamentário .

A servidora, que trabalha com minutas e regulamentação na área administrativa, afirma: “A minha missão mais importante como servidora pública é poder contribuir para a sociedade por meio de uma instituição que visa à justiça social numa sociedade tão desigual”.

Luciene e Léo

A Vara do Trabalho de Limoeiro do Norte conta com os serviços de Luciene Pinheiro e Leuvanildo Nogueira. Luciene desempenha atividades administrativas e “Léo”, como é conhecido, é agente da Polícia Judicial. Eles se conheceram em 1993, quando ele foi nomeado para o TRT-7. “Tem sido bom trabalhar com minha esposa, pois a acompanho profissionalmente e pessoalmente em todos os momentos”, relata Léo.

O casal trabalhou com vários magistrados e diretores que atuaram na VT de Limoeiro do Norte. “Sinto grande satisfação e orgulho em trabalhar em uma instituição que promove a justiça para os trabalhadores”, declara o servidor. Já a servidora municipal conta qual seu objetivo como funcionária pública: “atender ao público com empatia e exercer com ética o meu trabalho”

Márcia e César

Márcia Cavalcante e César Campos tinham 15 e 18 anos, respectivamente, quando se conheceram. Desde então, não se largaram mais. Moravam no mesmo bairro, cursaram Direito na Unifor e hoje exercem o mesmo cargo de oficial de justiça no TRT do Ceará. “Uma trajetória de muita união, incentivos e vitórias. Quando fazemos diligências juntos, somos apenas colegas, um ajudando ao outro”, ressalta Márcia.

Sobre os desafios da função de oficial de justiça, a servidora afirma: “As pessoas têm reações inesperadas quando abordadas pelo oficial de justiça, mas nessas situações, o oficial tem que saber administrar tudo isso”.

César destaca o contato com as partes. “Temos a oportunidade de conversar com as pessoas e representar o poder judiciário e o juiz. Essas ocasiões são muito valorosas, pois é ali que podemos compartilhar a felicidade ou a preocupação dos jurisdicionados”, finalizou.

Magistrado Mateus Miranda e Flávia Regina com os filhos Lucas e Bernardo
Mateus Miranda e Flávia Regina com os filhos Lucas e Bernardo

Flávia e Mateus

A Justiça do Trabalho aproximou Flávia Regina Mendes e o magistrado Mateus Miranda. Ao aguardar o atendimento no setor médico, Mateus foi apresentado à servidora. A partir de então, o relacionamento iniciou e culminou com o casamento.  O juiz do trabalho atuou  em varas do interior e atualmente está na titularidade da 2ª Vara do Trabalho de Maracanaú. Flávia Regina é a secretária executiva da Escola Judicial do TRT-7.

Sobre trabalhar no mesmo órgão, eles esclarecem que, por se tratar de áreas distintas, nunca trabalharam juntos. “Um fato interessante é que nosso filho mais velho, até pouco tempo atrás, dizia ter mais orgulho de mim do que do pai por eu trabalhar em um Tribunal e o pai, não”, comenta Flávia. Para a servidora, a principal missão é “prestarmos um serviço público de qualidade e nos mantermos eficientes”.

O juiz Mateus Miranda orgulha-se do seu trabalho e do quadro de servidores do TRT-7. “Acredito que temos uma boa estrutura de trabalho e que ela nos fornece instrumentos para constante melhoria. Acho que temos sempre que focar no atendimento eficiente e com disposição para ouvir as partes”, concluiu.

Casais no TRT-7

Conforme levantamento realizado pela Coordenadoria de Informações Funcionais, existem 39 casais de servidores e magistrados da Justiça Trabalhista cearense registrados formalmente em seus assentamentos funcionais.

Compartilhe este arquivo