Durante o Grande Expediente desta terça-feira (16/04), os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) utilizaram seu tempo de fala no plenário Adriano Jorge para debater políticas públicas voltadas a assuntos como problemas na rede municipal de educação na zona rural da capital, falta de revitalização planejada no Centro de Manaus e infraestrutura nas passarelas públicas da cidade.
A vereadora Professora Jacqueline (União Brasil) iniciou seu discurso cobrando ações para as escolas localizadas na zona rural de Manaus. Ela fez um apelo ao Executivo Municipal, destacando o descaso e as condições precárias em que as crianças estão estudando, como locais insalubres, banheiros inadequados e falta de água potável.
A parlamentar concedeu aparte ao vereador William Alemão (Cidadania), que afirmou que a falta de transporte escolar na zona rural é um dos principais problemas enfrentados pela comunidade. Ele também destacou que, em 2021, o Congresso aprovou um projeto que destinava micro-ônibus 4×4 para essas áreas, mas Manaus não aderiu ao transporte por má gestão.
O vereador Elissandro Bessa (PSB) utilizou seu tempo para questionar o Executivo Municipal sobre a revitalização do Centro Histórico de Manaus. Para ele, a inauguração do Mirante Lúcia Almeida é importante, mas ainda é insuficiente para solucionar os problemas do Centro da capital. Ele destacou que o Centro está abandonado pela gestão municipal e que é preciso mais ações para que ele volte a ser o que era.
Os vereadores Lissandro Breval (Progressistas), William Alemão (Cidadania) e Rodrigo Guedes (Progressistas) também cobraram melhorias para o Centro de Manaus, destacando a importância de ações de revitalização e preservação do patrimônio histórico da cidade.
O vereador Lissandro Breval (Progressistas) também abordou a falta de infraestrutura nas passarelas da capital, destacando a situação precária da passarela em frente à Universidade do Estado do Amazonas (UEA) na avenida Carvalho Leal, no bairro da Cachoeirinha. Ele ressaltou que a estrutura está precária e que as placas chegam a cair na cabeça das pessoas.
Foto: Mauro Pereira – Dicom/CMM