3.ª Vara do Tribunal do Júri condena autor de homicídio a 12 anos de prisão

Portal O Judiciário Redação
Fachada do TJAM (Foto: Divulgação/TJAM)

O crime ocorreu em janeiro de 2019, no bairro Alvorada I, e teve como vítima Antônio Castelo Soares.
O Conselho de Sentença da 3.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus julgou e condenou Jeová Shalon de Souza Veiga a 12 anos de prisão, em regime fechado. O réu respondia pelos crimes de homicídio qualificado contra Antônio Castelo Soares e de lesão corporal contra Ana Caroline Castelo de Araújo. Outro réu no processo, Luciano Leon Santos, foi absolvido das acusações pelo Conselho de Sentença.
A sessão de julgamento popular realizada no Plenário do Júri do Fórum Ministro Henoch Reis, nesta quarta-feira (15), foi presidida pelo juiz de direito titular da 3.ª Vara do Tribunal do Júri, Adonaid Abrantes Tavares, como o promotor de justiça George Pestana representando o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE). O réu Jeová Shallom de Souza Veiga teve em sua defesa o advogado Eguinaldo Gonçalves de Moura, enquanto que Luciano Leon Santos de Oliveira foi defendido em plenário pelos advogados Izaque de Oliveira Duarte e Adriano Pereira Boneth.
Jeová Shalon de Souza Veiga e Luciano Leon Santos estavam presos desde o mês de fevereiro de 2019, quando foram expedidos os respectivos mandados de prisão preventiva pela justiça. Jeová vai continuar preso para cumprir o restante da pena. Luciano Leon, com a absolvição, teve o alvará de soltura expedido assim que o magistrado leu a sentença.
O crime
De acordo com o inquérito policial que originou a denúncia do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE), no dia 27 de janeiro do ano passado, por volta das 6h, na rua 9, do bairro Alvorada I, em Manaus, as vítimas Antônio Castelo Soares e Ana Caroline Castelo de Araújo estavam entrando em casa, com uma porção de entorpecentes para consumir, quando Jeová e Luciano, os denunciados, que também eram usuários de entorpecentes, chegaram. Muito alterados, os dois queriam consumir a droga junto às vítimas. Como Antônio e Ana Caroline não quiseram compartilhar a droga, foram espancados por Jeová e Luciano. Ainda conforme a denúncia, Jeová matou Antônio Castelo com golpes de madeira e Luciano desferiu socos contra o rosto de Ana Caroline.

Carlos de SouzaFoto: William Rezende/Arquivo TJAM
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