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Tribunal de Justiça do Amazonas passa a atuar na “Operação Acolhida”, que presta assistência a migrantes e refugiados

Portal O Judiciário Redação
Fachada do TJAM (Foto: Divulgação/TJAM)

Nesta terça (3), foi formalizado um acordo de cooperação técnica entre o TJAM e a coordenação da força-tarefa humanitária.
O presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), desembargador Yedo Simões, assinou nesta terça-feira (3) o Termo de Cooperação Técnica por meio do qual o TJAM passa a integrar a força-tarefa da “Operação Acolhida”, que atende a migrantes e refugiados. Como medida de apoio será instalada uma unidade judiciária no Posto de Interiorização e Triagem (PI-Trig), montado pelo Exército (em parceria com a Organização das Nações Unidas – ONU) na Avenida Torquato Tapajós, no bairro da Paz, zona Centro-Oeste de Manaus, como parte da Operação.
O acordo foi assinado pelo presidente do TJAM, desembargador Yedo Simões; pelo coordenador da “Operação Acolhida”, general de Divisão Antônio Manoel de Barros, e pelo diretor da Sociedade de Ensino Superior Estácio Amazonas, Ludovico Omar Bernardi.
“O Tribunal está se aliando a essa ação das Forças Armadas e demais órgãos públicos. Será inaugurada uma unidade descentralizada do Tribunal, aqui no posto de triagem, para colaborar com essa ação de acolhimento, voltada para os migrantes, não só venezuelanos, mas também haitianos e aqueles que estiverem nesta situação, precisando do apoio da força humanitária. É nosso dever amparar humanitariamente essas pessoas. Deslocaremos servidores, à medida que for necessário para prestar apoio na Unidade”, destacou o presidente do TJAM, desembargador Yedo Simões.
O PI-Trig foi instalado em novembro do ano passado para fazer frente, principalmente, ao crescimento do fluxo de imigrantes venezuelanos que chegam à capital do Amazonas, via Estado de Roraima, em decorrência da crise política e econômica no país vizinho. O atendimento no posto de interiorização e triagem, no entanto, não se restringe a esse público, contemplando também imigrantes e refugiados de outras origens.
“Além de se tratar de uma questão humanitária, estamos protegendo nossos cidadãos. Imagine deixar centenas de pessoas nas ruas? Isso traria outros problemas sociais, como a violência. A situação não está resolvida, porém, estamos caminhando muito bem. Esta é uma operação reconhecida internacionalmente e ainda temos muito trabalho a realizar”, ressaltou o general de Divisão Antônio Manoel de Barros.
A Faculdade Estácio, que participará das ações com a disponibilização de acadêmicos de Direito, também assinou o acordo de cooperação, sendo representada pelo diretor da instituição, Ludovico Bernardi. “O nosso objetivo é trazer nossos alunos de Direito; Psicologia; Fisioterapia; Nutrição, que atuarão em todas as demandas necessárias. O princípio da formação do ensino superior é transformar pessoas, e a educação faz isso. O contato com essa realidade (dos migrantes e refugiados), sem dúvida, agregará conhecimento e valores à formação do nosso corpo discente”, afirmou o diretor.

Deborah AzevedoFotos: Raphael AlvesRevisão de texto: Joyce Tino
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