MEMÓRIA TJAM: Terceiro vídeo do projeto traz a experiência do desembargador aposentado Wilson Barroso em quase quatro décadas de atuação no TJAM

Portal O Judiciário Redação

O projeto Memória do Tribunal de Justiça do Amazonas, que apresenta os relatos dos magistrados (as) e servidores (as) aposentados (as) acerca de sua vivência no Judiciário amazonense, foi lançado na solenidade de comemoração aos 130 anos da Corte.

O terceiro vídeo do Projeto Memória do Tribunal de Justiça do Amazonas, que irá ao ar a partir das 14h desta quinta-feira (22/07), traz como convidado o desembargador aposentado Luiz Wilson Barroso, natural de Eirunepé (município a 1.159 quilômetros de Manaus), que relata momentos vividos durante sua atuação na Corte amazonense em quase quatro décadas de trabalho como juiz e também como desembargador. Os outros dois vídeos do projeto – com a desembargadora Marinildes Costeira de Mendonça e com o desembargador Manuel Neuzimar Pinheiro, ambos aposentados – já estão disponíveis no canal do TJAM no YouTube (https://www.youtube.com/user/tjamazonas1).
Luiz Wilson Barroso conta que decidiu ser juiz aos 8 anos de idade, ainda na cidade de Eirunepé, depois de ver o trabalho do então juiz de Direito Paulo dos Anjos Feitoza (já falecido), magistrado que, anos mais tarde, chegou a presidir o TJAM e também a Corte Eleitoral do Amazonas. Barroso veio para Manaus e ingressou no curso de Direito da Universidade Federal do Amazonas. Na época, trabalhava como bancário durante o dia e estudava à noite.
Chegou à magistratura em 1975. Atuou nas Comarcas de São Gabriel da Cachoeira, Autazes e Lábrea. Também respondeu pelas Comarcas de Pauini, Maués e Humaitá. Já na capital Manaus, atuou no Tribunal do Júri, na 1.ª e 2.ª Varas de Família, em Varas Cíveis, no então Juizado de Menores, Justiça Itinerante e ainda exerceu o cargo de juiz auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça.
Mas foi o trabalho realizado nas Comarcas do interior do Estado que o magistrado lembra com maior afeição no vídeo do Projeto Memória. Ele disse que sempre buscava a conciliação entre as partes que procuravam o Judiciário e frequentemente participava de ações nas escolas, realizando palestras para os jovens. “No final do dia, estava exausto, mas feliz por ter feito meu trabalho da melhor forma possível”, contou, ressaltando a necessidade do juiz conversar com as partes e de buscar sempre o diálogo. “É essa conversa que faz a Justiça engrandecer”, completou.
Ele foi promovido a desembargador pelo critério de antiguidade, ocupando a vaga deixada pelo ex-presidente do TJAM, desembargador Hosannah Florêncio de Menezes. Luiz Wilson Barroso também é um dos fundadores da Associação dos Magistrados do Amazonas (Amazon). Ele se aposentou há oito anos.
Resgate
O Projeto Memória foi lançado no último dia 8 de julho, marcando as comemorações dos 130 anos de instalação do Poder Judiciário do Amazonas – completados no dia 4 de julho de 2021.
Idealizado pela equipe do Arquivo Central da Corte e executado em parceria com a Divisão de Divulgação e Imprensa do Tribunal, o projeto tem o objetivo de resgatar a história do Judiciário amazonense, por meio do relato de experiências de magistrados (as) e servidores (as) aposentados (as) do órgão, em entrevistas gravadas em vídeo.
Inicialmente disponibilizados no canal do TJAM no YouTube, os vídeos serão posteriormente inseridos no Repositório Digital (RDC-Arq), que está em fase de implantação pelo Arquivo Central.


Acyane do Valle
Foto: Raphael Alves
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