O Supremo Tribunal Federal (STF) e as principais associações de magistrados do Brasil apresentam nesta quarta-feira (16), às 11h, a nova campanha “turma da Mônica e o Poder Judiciário”. A iniciativa pretende aproximar a justiça do cidadão e explicar melhor o funcionamento de cada ramo do Poder Judiciário brasileiro, combatendo também a desinformação.
Não é a primeira vez que o STF firma parceria com os Estúdios Maurício de Sousa em campanhas sobre o Poder Judiciário. A primeira ocorreu em 2008, durante a assinatura de um convênio com o Senado Federal sobre acessibilidade. Outra parceria foi firmada em 2015.
Em 2018, um NOVO projeto foi realizado, com a criação da história em quadrinhos “A turma da Mônica e o Supremo Tribunal Federal”, também com diversas informações sobre a atuação da Corte.
Nesta edição, a campanha reúne uma revista em quadrinhos (impressa e digital), quatro vídeos animados e 16 tirinhas para as redes sociais. O conteúdo foi produzido pelos Estúdios Mauricio de Sousa com patrocínio de Ajufe (Associação dos Juízes Federais), AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) e Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da justiça do trabalho), sem custo aos cofres públicos.
Em parceria com a UNIÃO Nacional dos Dirigentes Municipais de educação (Undime), o STF distribuiu o conteúdo da campanha às secretarias municipais de ensino de todo o país para que seja trabalhado durante o ano escolar no ensino fundamental. O tribunal também pedirá a todas as emissoras de televisão apoio para exibição dos vídeos de forma gratuita durante a programação no período de três meses.
A cerimônia de apresentação da campanha ocorre de modo presencial restrito, para manter o distanciamento social em razão da pandemia da covid-19. Participam presencialmente o presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, demais ministros da Corte e os presidentes da Ajufe, Eduardo André Brandão; da Anamatra, Luiz Antonio Colussi; a conselheira fiscal da AMB, Maria Isabel da Silva, além de dirigentes das três entidades. O criador da turma da Mônica, Mauricio de Sousa, participa com mensagem em vídeo, de forma remota. O evento será transmitido ao vivo na TV justiça e no Youtube do STF.
No Supremo, a campanha integra as estratégias do Programa Corte Aberta (PCA) e Programa de Combate à Desinformação (PCD), que têm como linhas de trabalho a difusão de dados corretos sobre a Corte. “É fundamental que a sociedade tenha cada vez mais informações sobre o funcionamento e a atuação da justiça brasileira. A Cidadania se fortalece quando informações verdadeiras são difundidas de maneira acessível”, afirma o presidente do STF, Ministro Luiz Fux.
Para Mauricio de Sousa, os personagens da turma da Mônica ajudarão as crianças – e até os adultos – a compreenderem melhor seus direitos. “A formação de um cidadão consciente começa na infância. E a turma da Mônica veio ajudar, neste esforço do STF, a que as informações corretas sobre o nosso sistema judiciário cheguem de uma forma simples e alegre a essas crianças e suas famílias.”
Sobre o conteúdo
A revista, que teve 450 mil exemplares impressos – além da versão digital que será amplamente distribuída -, fala sobre o funcionamento, as atribuições e a estrutura do Judiciário. A revista ainda aborda temas relevantes da atualidade, como a importância de não repassar informações de fontes desconhecidas ou das quais não se tenha certeza.
Já os quatro vídeos, de cerca de 30 segundos cada, tratam do papel do STF e da confiança na justiça. O vídeo sobre a justiça do trabalho tem o enfoque no direito do cidadão de recorrer por verbas trabalhistas; o da justiça Federal fala sobre os direitos previdenciários; e o vídeo da justiça Estadual tem foco no direito do consumidor.
As tirinhas, que serão publicadas nas redes sociais, também abordam o funcionamento dos ramos da justiça brasileira, da liberdade de expressão e do combate às notícias falsas.
Todo o material da campanha estará disponível no portal do STF, na seção “STF Mirim”, que reúne informações sobre a Corte voltadas para o público infantil. Acesse as peças da campanha “Turma da Mônica e o Poder Judiciário”.