reduzir a mortalidade materna: diretrizes para o SUS

reduzir a mortalidade materna é uma prioridade para o Sistema Único de saúde (SUS). A Comissão de saúde da Câmara dos Deputados aprovou diretrizes que serão seguidas pelo SUS com o objetivo de enfrentar essa questão crítica de saúde pública. Em um contexto em que a mortalidade materna continua a ser um desafio, estas diretrizes buscam implementar ações efetivas que assegurem a saúde e o bem-estar das mulheres durante a gestação, parto e pós-parto.

As principais medidas apresentadas na proposta incluem a educação continuada para profissionais de saúde. Essa educação focará na prevenção, diagnóstico e manejo das causas mais comuns de morte materna, com uma atenção especial para a saúde mental perinatal. A oferta de suporte multiprofissional é fundamental, visando fortalecer o atendimento à mulher e melhorando a articulação entre a atenção básica e os locais de parto. Esta integração é vital, pois garante que as gestantes tenham acesso a especialistas que podem oferecer cuidados apropriados durante todo o processo de maternidade.

Além disso, a proposta incentiva a atualização de protocolos clínicos que devem ser baseados em evidências científicas. A humanização do parto é um aspecto central destas diretrizes, priorizando a redução de intervenções desnecessárias, como cesarianas que não são indicadas. Essa abordagem não só promove a segurança da mãe e do bebê, mas também respeita o desejo das mulheres de terem um parto menos intervencionista.

A iniciativa também contempla ações educativas voltadas para gestantes. Essas ações são fundamentais para informar as mulheres sobre seus direitos no pré-natal, durante o parto e no puerpério. Entre as informações que serão disseminadas, estão orientações sobre a laqueadura tubária periumbilical, uma técnica minimamente invasiva de esterilização que PODE ser realizada logo após o parto, permitindo às mulheres uma escolha mais informada sobre sua saúde reprodutiva.

O texto aprovado é um substitutivo elaborado pela relatora, deputada Iza Arruda (MDB-PE), e é fruto de um esforço colaborativo que visa criar melhores condições para a saúde materna no Brasil. Iza Arruda enfatizou a importância deste projeto, ressaltando que medidas como estas podem salvar vidas e reduzir desigualdades no acesso ao cuidado. O projeto original, que proponha a criação do programa de Medidas de Apoio Matricial para Redução da Morbimortalidade Materna (Mamm), foi modificado na proposta atual, que agora estabelece diretrizes gerais para a atenção à saúde materna no âmbito do SUS.

Outro ponto destacado é a criação da Semana Nacional de Conscientização sobre a Redução da Morbimortalidade Materna, a ser realizada anualmente entre os dias 21 e 28 de maio. Esta semana terá um papel crucial em promover campanhas educativas, capacitar profissionais e mobilizar a sociedade em prol da prevenção da mortalidade materna.

Os próximos passos da proposta incluem uma análise em caráter conclusivo nas comissões de Finanças e tributação; e de Constituição e justiça e de Cidadania. Para que o texto se torne lei, será necessária a aprovação tanto na Câmara quanto no Senado. A tramitação deste projeto representa um avanço significativo nas políticas de saúde, assegurando que as mulheres tenham cuidados adequados e dignos durante um dos momentos mais delicados de suas vidas.

reduzir a mortalidade materna é, portanto, uma questão que demanda comprometimento e ações coordenadas entre todos os níveis de governo e profissionais de saúde. É essencial que todos trabalhem juntos para garantir a proteção da saúde da mulher, contribuindo assim para uma sociedade mais justa e igualitária.

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