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PGR reconhece atuação do MPAM no esclarecimento da morte de Bruno e Dom

Vívian Oliveira
Vívian Oliveira
Dom Phillips e Bruno Pereira filmados em expedição na Amazônia em 2018 (Foto: Gary Calton/The Guardian)
Da Agência MPAM (Ministério Público do Amazonas)

MANAUS – Em reunião realizada no último domingo (19), o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, reconheceu o trabalho desenvolvido pelo MPAM na elucidação do caso de desaparecimento e morte do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, ocorrido na região do Vale do Javari, extremo oeste do Amazonas.

Para o Procurador-Geral de Justiça do Amazonas, Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior, o apoio recebido do Governo e de instituições foi essencial para superar os entraves decorrentes do isolamento da região. O desaparecimento ocorreu no trecho entre a comunidade São Rafael e o município de Atalaia do Norte (AM).

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A visita do PGR a Manaus já estava programada como parte do processo de reestruturação do Ministério Público brasileiro na região e, segundo Aras, foi antecipada em razão do crime e de sua repercussão em âmbito nacional e internacional.

“Devemos reconhecer a qualidade da atuação do MP brasileiro nesse caso e a importância da colaboração das diversas instituições que contribuíram para a elucidação desse crime brutal”, afirmou Augusto Aras.

A investigação foi conduzida pelo Promotor de Justiça Elanderson Lima Duarte com apoio do MPF. “Com base nas conversas com a Dra. Nathália Di Santo, chegamos à conclusão de que ainda não haviam elementos suficientes que atraíssem a atuação da Justiça Federal até aquele momento, o que dependeria muito da questão da motivação. Conseguimos localizar os corpos e identificar os responsáveis mediante atuação conjunta da Polícia Civil, da Polícia Federal e da Univaja (União das Organizações Indígenas do Vale do Javari). As investigações seguem, agora, visando evidenciar a existência ou não de um mandante do crime porque, em depoimento, os acusados negam isso”, informou.

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Conforme as informações apuradas, o crime de homicídio ocorreu mediante recurso que dificultou a defesa dos ofendidos com uso de espingarda, cujas especificações devem ser reveladas após perícia técnica da PF.

Uma das linhas investigatórias sobre a motivação do crime, são as diversas rixas existentes entre o indigenista quanto à proteção do ambiente com a comunidade ali inserida.

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