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Casa Mamãe Margarida recebe ações do projeto Apadrinhamento Afetivo

Portal O Judiciário Redação
Fachada do TJAM (Foto: Divulgação/TJAM)

Ação teve a parceria da Samel-Assistência, na condição de “Padrinho Prestador de Serviço”, conforme convênio firmado pela operadora de planos de Saúde com a Coij.
A Casa Mamãe Margarida, que atende meninas em situação de risco pessoal e social, recebeu no último sábado (7) uma ação de atendimento em saúde viabilizada pelo projeto “Apadrinhamento Afetivo”, da Coordenadoria da Infância e da Juventude, do Tribunal de Justiça do Amazonas. Realizada em parceria com a Samel-Assistência e batizada de Operação Alegria, a ação ofertou atendimento em 10 especialidades médicas, estendido também à comunidade do entorno da instituição, que funciona no bairro São José II, zona Leste da capital.
A coordenadora da Coij, desembargadora Joana Meireles, acompanhou o início da ação de atendimento junto com a juíza da Infância e Juventude Cível, Rebeca de Mendonça Lima; a diretora da Casa Mamãe Margarida, irmã Liliana Daou Lindoso, além de representantes da Samel-Assistência, o diretor-presidente, Luís Alberto Nicolau e a diretora de marketing, Julianne Nicolau. De acordo com a Coij, a empresa madrinha participou do projeto na modalidade “Padrinho Prestador de Serviço”, conforme convênio previamente firmado com a coordenação.Fundada em 1986, a Casa Mamãe Margarida atende 32 meninas entre 01 e 18 anos, em situação de risco pessoal e social, encaminhadas pelo Juizado da Infância e da Juventude. Em parceria com a Secretaria de Educação do Município (Semed), a instituição também oferece às meninas ensino do 2.º período ao 5º ano.
A desembargadora Joana Meireles explicou que o projeto Apadrinhamento funciona em três modalidades (afetiva, financeira ou provedora), as quais permitem atender a criança ou adolescente sob medida de proteção de acordo com a sua necessidade. “Desta vez o padrinho que aceitou foi a Samel, que trouxe para o ‘Mamãe Margarida’ 10 especialidades médicas, entre elas cardiologista, pediatra, ginecologista, psicólogo, dermatologista, clínico geral, para atender não somente as crianças que estão abrigadas aqui, como também as que são atendidas através da escola”, explicou a desembargadora.
A coordenadora assinalou que, além do atendimento médico, a ação ofereceu lanche e recreação com brinquedos e pintura. “Esse é o segundo apadrinhamento resultante do projeto. O primeiro foi com a Associação dos Notários e Registradores do Amazonas, a Anoreg-AM, que realizou uma reforma no Monte Salem, outra instituição de acolhimento. Nosso objetivo é, futuramente, conseguir outros padrinhos para trazer benefícios a essa nossa clientela tão especial”, frisou a desembargadora Joana.
Para a irmã Liliana, o momento foi marcante. “Esse momento está sendo muito especial, muito válido. A gente só tem a agradecer essa ação médica da Samel junto com a Coordenação e o Juizado da Infância e da Juventude, porque as necessidades são muito grandes e é difícil para a gente proporcionar isso, não só para as meninas que estão abrigadas, mas para todas as outras que passam o dia conosco”, salientou a irmã diretora do abrigo. Para ela, ação também proporciona aumento da autoestima das jovens em vulnerabilidade. “É uma ação que vem nos encher de alegria, porque a gente trabalha para o bem delas, para que elas estejam bem emocional e fisicamente. Então, só temos a agradecer esse momento, essa ação maravilhosa que está sendo feita”, disse irmã Liliana.

Sandra BezerraFotos: Daniel D’Araújo
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