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Jornalistas participam do 2.º módulo do curso de aperfeiçoamento Justiça e Mídia promovido pelo TJAM

Portal O Judiciário Redação
Fachada do TJAM (Foto: Divulgação/TJAM)

Esta nova etapa do curso tratou de temas como o emprego de termos e expressões jurídicas; Justiça Itinerante, violência contra a mulher e crimes contra a dignidade sexual de crianças.
O Tribunal de Justiça do Amazonas realizou nesta semana o segundo módulo do curso de aperfeiçoamento “Justiça e Mídia”, que tem a parceria da Escola Superior da Magistratura do Amazonas (Esmam), Associação de Magistrados do Amazonas (Amazon) e colaboração da Associação dos Notários e Registradores do Amazonas (Anoreg-AM) e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Amazonas.
Nesta nova etapa do curso, os temas abordados foram: o emprego de termos e expressões jurídicas, proferido pelo juiz Divaldo Martins da Costa; a Justiça Itinerante, com a juíza Vanessa Leite Mota; a violência contra a mulher, com a juíza Luciana da Eira Nasser, e a violência contra a dignidade sexual de criança e adolescentes, proferida a juíza Artclina Oliveira Guimarães.
Para o juiz coordenador do curso, Alexandre Novaes, esta etapa foi fundamental para desmistificar informações sobre as atividades do Judiciário amazonense e promover uma melhor interação o jornalismo amazonense.
“Essa etapa do curso de aperfeiçoamento é de uma importância fundamental por conta dos assuntos relevantes e dos magistrados escolhidos para repassar o conhecimento nessas áreas. Os juízes Divaldo Martins, Vanessa Mota, Luciana Nasser e Artclina Guimarães, cada um na sua área de atuação, foram irretocáveis nas suas aulas e temos certeza, pelo retorno que tivemos dos profissionais, que estamos no caminho certo no direcionamento desse curso” destacou o magistrado.
Interação
Para a juíza Artclina Guimarães, o curso é extremamente válido por abordar temas imprescindíveis para contribuir com a atividade dos profissionais da imprensa. “Considero este, um curso de enorme relevância. Neste segundo módulo, em nossa exposição, apresentamos dados estatísticos para que que os jornalistas saibam o quanto é crescente a notificação de crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes no Amazonas. Na oportunidade, também alertamos para a necessidade de todo um cuidado ao noticiar crimes desta natureza, pois estamos falando em crimes que envolvem a intimidade destas crianças e adolescentes”, comentou a magistrada.
A juíza Luciana Nasser também exaltou a formação providenciada pelo TJAM. “É um importante momento de diálogo, considerando que os profissionais na imprensa levam informações à sociedade e são formadores de opinião. No tema por nós trabalhado, apresentamos dados, desmistificamos algumas situações e divulgamos os caminhos para a prevenção da violência doméstica”, afirmou.
Já a juíza Vanessa Leite Mota, contextualizou o trabalho itinerante realizado pela Justiça e destacou que a efetividade do trabalho por ela, hoje coordenado, depende da divulgação das atividades. “Normalmente, os juízes são mais reservados ao lidar com a imprensa, uma vez que alguns processos tramitam em segredo de justiça e porque eles se abstém de emitir entendimento prévio antes das decisões. No caso do programa Justiça Itinerante é diferente, pois precisamos divulgar os serviços que chegarão à sociedade para que tenhamos efetividade na prestação destes serviços”, apontou a juíza.
O curso
Para a primeira turma, foram convidados 30 jornalistas de diversos canais de Rádio, TV, Jornal e Internet, que representam todos os meios de comunicação com atuação no Estado do Amazonas. Em cada módulo eles poderão trocar experiências, tirar dúvidas e conhecer um pouco mais sobre o trabalho do Judiciário com quatro palestras, ministradas por magistrados e servidores selecionados de a acordo com sua área de atuação no Sistema de Justiça.
O Curso terá 10 módulos e, em cada um, são tratados quatro temas diferentes. Ao final, o jornalista terá uma formação completa de como se estrutura e age todo o Sistema de Justiça, já que entre os conteúdos está prevista, também, a participação de membros da OAB, do MPE e da Defensoria Pública, completando o tripé da Justiça. Ao final de 10 meses, os participantes terão completado 60 horas de capacitação e receberão um diploma de conclusão do curso.

Fábio Melo e Afonso JúniorFotos: Chico Batata

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