Juiz Adalberto Carim recebe o título de Cidadão de Itacoatiara

Portal O Judiciário Redação
Fachada do TJAM (Foto: Divulgação/TJAM)

Titular da Vara Especializada do Meio Ambiente e de Questões Agrárias da Comarca de Manaus, o magistrado recebeu o título em cerimônia realizada no último dia 12, no plenário da Câmara de Vereadores do Município.
A Câmara Municipal do Municipio de Itacoatiara (distante 170 quilômetros de Manaus) concedeu, no último dia 12 de dezembro, o título de Cidadão Itacoatiarense ao juiz titular da Vara Especializada do Meio Ambiente e de Questões Agrárias de Comarca de Manaus, Adalberto Carim Antonio.

A propositura da homemagem foi do vereador Ney Nobre (PSD) e, aceita por unanimidade pelos membros da Câmara local, gerou o Decreto Legislativo n.° 031, de 2 de dezembro de 2019.
Durante a solenidade, o presidente da Câmara, vereador Aluísio Isper Netto (PP), exaltou o entendimento do magistrado sobre o Meio Amiente e lembrou que há 23 anos, desde quando foi instalada no Amazonas, o titular da Justiça Ambiental alertava para a necessidade de respeito à natureza para as gerações futuras.
“O vereador Ney foi muito feliz porque é preciso registrar que a Vara do Meio Ambiente existe há 23 anos e o magistrado já tinha o entendimento da importância da preservação do meio ambinete para a humanidade, para nosso Estado e para nosso País. Hoje, enfrentamos problemas ambietais enormes em 61 municipios do Amazonas que têm lixeiras a céu aberto. Somente Manaus tem lixeira controlada, que melhorou há dois anos por exigência do Tribunal de Contas”, disse Isper Netto.
O vereador Ney Nobre (PSD) leu um breve resumo da trajetória profissional do juiz Adalberto Carim e salientou a honra de poder ser o autor da propositura da homenagem. “É uma grande honra para este município, para esta Casa prestar essa homenagem, porque, além de todo o brilhantismo profissional, o juiz Adalberto Carim é um exemplo e seu trabalho tem o reconhecimento mundial. É um orgulho para nós que hoje ele saia daqui como um filho de Itacoatiara”, afirmou o parlamentar.
O sobrinho do magistrado, Marcelo Acácio, falou em nome da família e lembrou do avô, desembargador Ataliba David Antonio. “Nos sentimos muito lisonjeados, pois a cidade de Itacoatiara teve um pouco da história do meu avô, Ataliba David Antonio, que foi juiz da comarca no ano de 1965 e, hoje, eu tenho certeza de que ele está aqui presente, muito feliz, olhando pelo meu tio, apesar de não estar mais fisicamente entre nós”, afirmou o jovem.
Marcelo contou que, em conversa com a avó, mãe do juiz Carim, ela recordou que não conincidentemente, o magistrado completou um ano de idade em Itacoatiara e, após alguns anos, ele resolveu seguir a mesma carreira do pai.
“Hoje, meu tio atua como juiz da Vara do Meio Ambiente e tem feito esse trabalho de difusão ambiental em escolas públicas estaduais e aqui em Itacoatiara, conscientizando os jovens e as crianças sobre a importância da preservação do meio ambiente”, acrescentou Marcelo.
Presente à solenidade, o diretor-presidente regional do Instituto Soka, instituição não governamental com base no Japão, ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), Edilson Akira Sato, exaltou a importância da homenagem ao magistrado do TJAM.
“Entendendo que estou no caminho correto pelas amizades, pelas relações profissionais e parcerias que a gente vem conquistando aqui no Amazonas. Uma honra estar fazendo parte dessa mesa, nesta homenagem à atuação do juiz Carim na questão ambiental, com sua história de dedicação a questões tão importantes, como a proteção, a preservação e a conservação do nosso planeta”, ressaltou Akira.
Último a discursar, o juiz Adalberto Carim lembrou a memória do pai, o desembargador Ataliba, além de salientar que o cidadão necessita ter consciência da realidade em que vive, trabalha e se interrelaciona, pois não está sozinho e reflete no todo e no ambiente aquilo que realiza de bom ou não para o planeta.
“Estou aqui, acredito, representando a figura de meu pai, desembargador Ataliba David Antonio, que trabalhou nesta comarca durante muito tempo e merece ser honrado pelo trabalho que efetuou aqui pela Justiça e pela paz social. Visualizei o mundo pela primeira vez quando olhei na imensidão dessa terra. Sigo na minha missão judicante esperando, sob as graças do arquiteto do universo, fazer jus às honrarias aqui recebidas”, disse o magistrado.

Sandra BezerraFoto: Acervo familiar do magistradoRevisão de texto: Joyce Tino
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