Já chega a 34 o número de réus interrogados nesta fase da Ação Penal, que deve prosseguir até o início de novembro.
A 2.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus deu prosseguimento na manhã de segunda-feira (7) à fase de interrogatórios dos réus acusados de participação na chacina ocorrida no dia 1.º de janeiro de 2017, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj). Seis réus foram ouvidos, em audiência presidida pelo juiz Anésio Rocha Pinheiro.
Foram interrogados Darlison Felício Marães; Deivison Alfaia Nunes; Denilson Pereira Cruz; Devanir Ricardo Aires Nunes; Cristiano dos Santos de Oliveira e Cristian Silva de Souza. Além deles, o processo n.º 0211315-26.2018.8.04.0001 conta com mais dois réus que estão em presídios federais e serão ouvidos por carta precatória; além de um réu que está foragido e outro que teve extinta a punibilidade porque consta na Ação Penal um atestado de óbito em nome dele.
Durante os interrogatórios, o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM) foi representado pela promotora de justiça Elizandra Leite Guedes de Lira. A Defensoria Pública do Estado do Amazonas atuou com os defensores Ellen Cristine Alves de Melo e Maurílio Casas Maia.
Nesta terça-feira feira (8) não haverá audiências em processos relacionados ao massacre do Compaj. A pauta relativa ao caso será retomada na quarta-feira (9), em um processo em que figuram dez réus.
Os réus presos em presídios federais (total de 17) serão ouvidos por carta precatória.
Na primeira fase da instrução já foram ouvidas testemunhas de acusação e de defesa. Após ouvir todos os réus, os três juízes que respondem pela 2.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus poderão proferir a sentença de pronúncia.
Para facilitar a instrução, em comum acordo com o Ministério Público do Estado do Amazonas, o processo principal foi desmembrado em 22 processos; sendo um processo com quatro acusados; um processo com sete acusados; dois processos com 11 acusados e 18 processos com dez acusados.
A Ação Penal começou com 213 réus, porém, sete morreram durante a instrução e, agora, 206 respondem pela autoria de 56 homicídios qualificados; seis tentativas de homicídios; 46 vilipêndios de cadáveres; tortura em 26 vítimas e organização criminosa.
Carlos de SouzaFoto: Arquivo TJAMRevisão de texto: Joyce Tino
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