Durante o lançamento da versão 2.2 do Processo Judicial Eletrônico (PJe), nesta terça-feira (8), o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, afirmou que ela dá início a uma nova fase da transformação digital da Justiça no país.
O evento virtual, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), contou com a participação de presidentes de tribunais de todo o Brasil, conselheiros do CNJ, magistrados e servidores do Poder Judiciário.
“A nova versão do PJe permitirá a verdadeira interoperabilidade sistêmica, possibilitando o compartilhamento de soluções digitais e contribuindo para a redução de custos, o aumento da eficiência do trabalho da Justiça e maior celeridade na tramitação dos processos”, comentou Humberto Martins.
Ele destacou que o fato de o novo PJe integrar a plataforma digital do Judiciário brasileiro certamente contribuirá para o aperfeiçoamento do sistema de Justiça e para o exercício da cidadania.
Martins parabenizou o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, ministro Luiz Fux, pelo seu trabalho na implementação da nova versão e nos esforços para o desenvolvimento do sistema Justiça 4.0, promovendo transparência e eficiência no Judiciário, ao mesmo tempo em que aproxima o poder do cidadão.
“Um Poder Judiciário moderno pressupõe a utilização das mais modernas tecnologias em prol do cidadão, de forma segura, confiável e, sobretudo, humana”, concluiu.
Ferramenta importante para a gestão do processo
O ministro Luiz Fux disse que o novo PJe será uma importante ferramenta para a governança dos tribunais, interligando sistemas, reduzindo custos e melhorando a gestão do processo judicial.
Ele destacou que o PJe 2.2 foi resultado de uma parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), tendo como pano de fundo a necessidade de dar mais transparência aos processos.
“Será implementada uma nova interface digital para tribunais e usuários. Vamos passar aos tribunais o acesso a todos os sistemas e serviços disponíveis, como o Sistema Nacional de Bens Apreendidos, o sistema nacional de adoção, a central de mandados e a calculadora penal”, resumiu Luiz Fux.