Primeiro vídeo do projeto estará disponível nesta quinta-feira, a partir das 14h, no YouTube e trará como entrevistada a desembargadora aposentada Marinildes Costeira de Mendonça.
Marcando as comemorações dos 130 anos de instalação do Poder Judiciário do Amazonas – completados no último dia 4 de julho –, o Tribunal de Justiça do Amazonas lançou, nesta quinta-feira (8/7), o “Projeto Memória”. Idealizado pela equipe do Arquivo Central da Corte e executado em parceria com a Divisão de Divulgação e Imprensa do Tribunal, o projeto tem o objetivo de resgatar a história do Judiciário amazonense, por meio do relato de experiências de magistrados (as) e servidores (as) aposentados (as) do órgão, em entrevistas gravadas em vídeo.
Esses depoimentos serão disponibilizados no canal do TJAM na plataforma YouTube, às quintas-feiras, e, posteriormente, passarão a constar no Repositório Digital (RDC-Arq), que está em fase de implantação pelo Arquivo Central.
A apresentação do projeto ocorreu durante solenidade em comemoração aos 130 anos da Corte, na manhã desta quinta-feira, realizada no formato virtual e que também marcou o 1.º ano de gestão do biênio 2020/2022 – que tem à frente o desembargador Domingos Chalub (presidente) e as desembargadoras Carla Reis (vice-presidente) e Nélia Caminha Jorge (corregedora-geral de Justiça). Durante o evento foi divulgado um teaser do projeto, que já entrevistou, nesta fase inicial, a desembargadora aposentada Marinildes Costeria de Mendonça; os desembargadores aposentados Manuel Neuzimar Pinheiro, Luís Wilson Barroso e Hosannah Florêncio de Menezes; e as servidoras aposentadas Ecyr Socorro Alcântara Dias e Helena Vitória da Silva Cruz Gadelha.
A entrevista com a desembargadora Marinildes será a primeira a ir ao ar, já nesta quinta-feira (8), a partir da 14h. A magistrada compartilhará sua experiência no Judiciário estadual, desde os anos em que atuou no interior do Amazonas até chegar à Presidência da Corte, como a primeira mulher a ocupar o cargo. “Eu acredito no primado do Direito. A sociedade só pode funcionar com respeito às normas jurídicas”, disse, em depoimento ao projeto. “Ao longo desses anos todos adquiri muito conhecimento para prestar jurisdição no nosso Estado. O tempo passou tão rápido que nem percebi”, continuou a magistrada.
“Estamos realizando um sonho antigo, o do resgate da memória oral, contada por membros e servidores aposentados do Poder Judiciário do Estado. Eles têm muito a colaborar com preservação da memória do Judiciário, pois além de (re) contar a história do TJAM, através da oralidade, trazem vivências, experiências, casos e o sentimento carregado de quem muito contribuiu nos anos que atuou na prestação jurisdicional. É uma forma de arquivarmos permanentemente essas histórias de vida, que se entrelaçam com a história do Tribunal”, afirmou Pedro Souza Neto, gerente-geral do setor de Arquivo do TJAM e um dos idealizadores do projeto.
Foto: Raphael Alves