3.ª Vara do Tribunal do Júri retoma julgamentos em plenário com a condenação de réu a 22 anos de prisão

Portal O Judiciário Redação

Karder Júnior Serrão dos Santos era acusado do homicídio de Adanos Alves da Silva e de tentativa de homicídio contra a esposa desse, Vanderlane Souza da Silva.
O Conselho de Sentença da 3.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus condenou a 22 anos de prisão, em regime fechado, Karder Júnior Serrão dos Santos, vulgo “Júnior”, pelos crimes de homicídio e de tentativa de homicídio. A sessão de julgamento popular aconteceu nesta quarta-feira (07/06), no plenário principal do Fórum Ministro Henoch Reis. Essa foi a primeira das 57 sessões de julgamento que estão programadas para este segundo semestre do ano pela unidade judiciária.
Réu preso, Karder respondia ao processo n.º 0243915-42.2014, acusado pelo homicídio de Adanos Alves da Silva e de tentativa de homicídio contra a esposa desse, Vanderlane Souza da Silva. Os crimes ocorreram na noite de 28 de março de 2014, na rua Lusitânia, bairro Crespo, zona Sul de Manaus.
O julgamento foi presidido pelo juiz Rosberg de Souza Crozara, que iniciou a sessão às 11h e fez a leitura da sentença às 14h45. O Ministério Público do Amazonas (MPE/AM) esteve representado pelo promotor de justiça André Epifânio Martins. Na defesa do réu atuaram os advogados Sostenes Adiel Pereira Batista e Antônio Ricardo Pessoa dos Santos.
Durante as sessões de julgamento realizadas pelas Varas do Júri nesta fase da retomada do Plano de Retorno Gradual das Atividades Presenciais do Tribunal de Justiça do Amazonas estão sendo observadas as medidas de prevenção ao contágio pela covid-19. Por isso, é obrigatório o uso de máscaras; está sendo aferida a temperatura das pessoas envolvidos nos trabalhos em plenário, com observância das medidas de distanciamento, sem a presença de pessoas na plateia. 
Outros julgamentos
A 1.ª Vara do Tribunal do Júri, que também já retomou as sessões de julgamento em plenário, registrou a condenação de dois réus, em júris realizados na terça-feira (6) e nesta quarta-feira. Nas duas ocasiões os Conselhos de Sentença entenderam que os réus eram culpados e as penas aplicadas pelo juiz somaram 29 anos de reclusão. Os dois réus foram julgados à revelia, pois não comparecerem ao julgamento.
Na terça-feira, foi levado a plenário o processo n.º 0043774-65.2000.8.04.0011, tendo como ré Lucimar Calado de Almeida, acusada de matar Graziane Duarte Saboia. Lucimar foi condenada a 17 anos e 3 meses de prisão, a serem cumpridos em regime fechado. Como a ré aguardava o julgamento em liberdade provisória, o juiz Mateus Guedes Rios, que presidiu a sessão, permitiu que ela recorra da sentença em ainda em liberdade. A promotora de justiça do MPE/AM Aurely Pereira de Freitas trabalhou na acusação, enquanto Lucimar Calado teve em sua defesa o defensor Público Inácio de Araújo Navarro.
Nesta quarta-feira foi julgado o processo n.º 0222276-02.2013.8.04.0001, com o réu Wilson Felizardo das Chagas (vulgo Neguinho) sendo condenado a 12 anos de prisão, em regime fechado. Wilson era acusado de homicídio contra Eduardo de Souza, crime ocorrido por volta das 20h do dia 13 de julho de 2012, na rua do Livramento, bairro da Glória, zona Oeste de Manaus. A sessão de julgamento, também presidida pelo juiz Mateus Guedes Rios, teve o promotor de justiça Flávio Mota atuando na acusação. A defesa do réu foi exercida pelos advogados Eguinaldo Moura e Camila Alencar.


Texto e foto: Carlos de Souza
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