3.ª Vara do Júri conclui audiência de instrução em caso de homem morto na Vila da Prata em 2021

O Judiciário
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TJAM

Conforme os autos, Sérgio Fragoso Monteiro foi alvejado com um tiro por um policial civil, durante cumprimento de uma mandado de prisão temporária em desfavor do filho dele.


A 3.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus deu sequência, na terça-feira (19/07), à audiência de instrução e julgamento relativa à Ação Penal n.º 0803753-09.2021.8.04.0001, que tem como réu o policial civil Adans Vale Pachla, acusado da morte de Sérgio Fragoso Monteiro, em 18 de junho de 2021, por volta das 5h30, na rua Persides (ant. Guarany), 573, Vila da Prata, em Manaus/AM, após disparo de arma de fogo. 

A audiência de instrução foi presidida pelo juiz de direito Mauro Antony e realizada por videoconferência. O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE/AM) esteve representado pelo promotor de justiça Luiz do Rego Lobão Filho. Ele teve como assistente de acusação os advogados Vilson Gomes Benayon Filho e Sophia Beatrice Nóvoa da Silva. O réu Adans Vale Pachla foi assistido pelas advogadas Rebekah Pessoa Reis Aguiar e Lucyana Affonso Carriço. 

Durante a audiência foi ouvida uma médica legista do Instituto Médico-Legal (IML) do Estado do Amazonas, além de três testemunhas de defesa, encerrando assim a oitivas das testemunhas. Também foi realizado o interrogatório do réu. Concluída a audiência de instrução, o magistrado abrirá prazo para memoriais (alegações finais), com o processo ficando concluso para decisão (quando o magistrado decidirá se o réu será submetido a júri popular). 

Conforme os autos, a morte de Sérgio Fragoso Monteiro ocorreu durante o cumprimento de uma mandado de prisão temporária, expedido pela Justiça do Rio de Janeiro, em desfavor do filho dele. Segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público, o alvo do mandado-de-prisao/">mandado de prisão não residia mais no local e quando a equipe da PC chegou ao endereço, nas primeiras horas da manhã, Sérgio e a esposa assustaram-se com o barulho no portão da residência, pensando tratar-se de um assalto. A vítima olhou pela frestra da porta e, quando tentou recuar e fechar a porta novamente, teria sido atingido pelo tiro disparado pelo policial.

#PraTodosVerem – a foto que ilustra a matéria mostra a fachada do Fórum de Justiça Henoch Reis, onde funciona a 3.ª Vara do Tribunal do Júri. 

Carlos de Souza

Foto: Arquivo TJAM

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