Finalizado no último dia 30 de junho, o curso abordou aspectos teóricos e práticos dos círculos de construção de paz e sua relação com a Justiça Restaurativa.
A Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (Ejud/TJAM), em parceria com o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf) e o Núcleo Permanente de Autocomposição do Ministério Público do Amazonas (Nupa), realizou na última semana de junho (de 26 a 30), o “Curso de Formação de Facilitadores em Justiça Restaurativa – círculos de construção de paz”.
O curso foi ministrado pelos instrutores da Escola Superior da Magistratura – Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), o advogado, professor da Faculdade de Direito (FMP) e coordenador do Curso de Pós-Graduação em Direito da Criança e do Adolescente (FMP), Afonso Armando Konzen; e a psicóloga, especialista em Psicoterapia Familiar e de Casal e, Rafaela Duso. Tendo sido coordenado pelo desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e coordenador de Formações em JR na Escola da AJURIS, Leoberto Brancher.
O objetivo da ação foi formar profissionais capacitados para gerir conflitos, de qualquer natureza, de modo pacífico e menos complexo, bem como sensibilizar as lideranças para implementarem os processos circulares em espaços institucionais, comunitários e acadêmicos, criando uma cultura de paz.
A formação abordou aspectos teóricos e práticos dos círculos de construção de paz e sua relação com a Justiça Restaurativa, como as origens, fundamentação teórica e procedimentos técnicos e metodológicos na condução dos círculos.
Participaram da ação formativa 25 profissionais, tanto do Tribunal de Justiça do Amazonas quanto do Ministério Público do Amazonas, das Comarcas de Manaus, Manacapuru, Itacoatiara, Parintins, Tefé, Coari e Tabatinga.
Para o desembargador diretor da Escola Judicial, Cezar Bandiera, o curso “é um marco importante na construção de uma instituição mais alinhada às novas metodologias de resolução de conflitos, pois é preciso ter em mente que, enquanto Poder Público, somos os responsáveis pelo bom tratamento daqueles que nos procuram e que, embora a justiça convencional tenha a sua importância, as modalidades autocompositivas podem contribuir muito para o acesso à Justiça e a construção de uma cultura de paz”. O magistrado completou sua fala afirmando que a Escola Judicial permanece comprometida com os bons resultados e a melhor prestação jurisdicional à população amazonense, em especial, nossos cidadãos do interior do estado.
A formação é complementar ao “Curso Básico de Formação de Facilitadores de Círculos de Construção de Paz”, e preparatório para o Curso de Aprofundamento no mesmo tema.
#PraTodosVerem – a imagem colorida que ilustra a matéria mostra os participante do curso sobre Justiça Restaurativa posando para foto com o diretor da Ejud, desembargador Cezar Bandiera (ao centro, em pé, de terno e gravata), e com a psicóloga Rafaela Duso, professora da formação. Eles se organizaram em um semicírculo, sendo que parte deles ficou em pé, na fileira de trás, e a outra parte, agachada, na fileira da frente. No chão, materiais que foram usados durante o curso para as atividades prátricas relacionados aos círculos de construção de paz.
Nicolle Brito – Ejud
Foto: Marcus Phellipe
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / TJAM
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