Fóruns das zonas Norte e Leste e de Aparecida registram movimento tranquilo no retorno das atividades 100% presenciais

Portal O Judiciário Redação

Com grande número de Juizados Especiais e Vaas de Família, as três unidades judiciárias voltam a funcionar normalmente, mas adotando medidas de prevenção à covid-19.

A terceira etapa do protocolo de retomada das atividades presenciais nas unidades jurisdicionais e administrativas do Tribunal de Justiça do Amazonas teve início tranquilo na manhã desta terça-feira (03/11) nos Fóruns Desembargador Azarias Vasconcelos, no Jorge Teixeira; Desembargador Mário Verçosa, no Centro e Desembargador Lúcio Fonte de Rezende, na Cidade Nova.
No Fórum Azarias, o juiz Alexandre Novaes, titular da 10.ª Vara do Juizado Especial Cível, avaliou que o retorno da atividade presencial traz benefícios à população. “Em nenhum momento o serviço do Tribunal parou nesse período da pandemia, pelo contrário, a produtividade até aumentou, mesmo com o atendimento sendo realizado de forma remota. Mas sabemos que mesmo tendo seus advogados constituídos nos autos, os jurisdicionados sempre buscam informações sobre seus processos, sobre a realização de audiência, é um jurisdicionado que está muito presente aqui na rotina do fórum. Então, havia uma expectativa muito grande do retorno completo das atividades presenciais”, disse o juiz.
No Fórum Mário Verçosa, o coordenador de segurança, tenente Salomão, salientou a importância do treinamento das esquipes de recepcionistas, agentes de portaria e assistência militar, realizado antes do retorno. “Foi feita uma reunião durante a qual o coronel Feitoza, nosso chefe administrativo, passou as orientações referentes ao protocolo estabelecido para o retorno, incluindo as medidas de prevenção e de segurança, e isso foi muito bom e contribuiu para o êxito do atendimento nesse primeiro dia”, explicou.
Ter passado pela covid-19 e em recuperação de um recente problema de saúde, o servidor da área de manutenção do Fórum Mário Verçosa, Fransciso Jander Mário, chegou cedo ao prédio. Ele contou que contraiu a covid-19 de maneira mais branda, porque está imunizado, com duas doses da vacina. “A minha esposa pegou e eu não sabia e devido à medicação forte que eu estava tomando para tratar uma gastrite, acreditei que o sintoma fosse efeito colateral dos remédios. Mas já estou melhor, graças a Deus, e hoje vim trabalhar esperando que tudo dê certo e que as pessoas estejam imunizadas, porque se eu não estivesse imunizado, eu teria tido a doença de forma mais severa”, avaliou o servidor.
Já a servidora Aline Cândida Lima Sampaio, que atua na Distribuição de Processos do Mário Verçosa, contou que perdeu familiares e amigos para a pandemia. Ela estava trabalhando na escala híbrida e acredita que a “nova normalidade” exige precaução de todos. “Existe o receio da aglomeração, mas acredito que se todos tomarmos as devidas precauções poderemos seguir na normalidade”, disse Aline.
O servidor Leonardo Antonio Vargas, diretor de secretaria do 7.º Juizado Especial Cível, também falou de suas expectativas para o retorno 100% presencial . “Esperamos que todos atendam aos protocolos de segurança, devidamente vacinados, e que consigamos traduzir isso em acesso pleno à Justiça, melhorando ainda mais a produtividade e o atendimento aos jurisdicionados”, afirmou.
O titular do 12.ª Vara do Juizado Cível, juiz Antônio Carlos Marinho, contou que, a partir da imunização a equipe passou a trabalhar presencialmente na unidade. “Agora, a gente dá um passo a mais para garantir atendimento às partes e tentar, realmente, harmonizar ao ‘novo normal’ com segurança, todo mundo imunizado, com a observância aos protocolos sanitários. Sem dúvida, está de parabéns o Tribunal”, disse o magistrado.
No Fórum Lúcio Fonte, na zona Norte, o retorno da atividade presencial era esperado com muita expectativa pela população, segundo o servidor Akássio Cavalcante, diretor da 4.ª Vara do Juizado Especial Cível. “Era muito aguardado, principalmente, pelos jurisdicionados que não dispõem acesso à tecnologia. Temos contato direto com as pessoas que procuram o Juizado, sem acesso ao advogado por ter essa possibilidade na lei. Os idosos têm pouca familiaridade com os meios eletrônicos e eles querem vir aqui. Então, foi um retorno aguardado. Lógico que está sendo feito com as devidas cautelas com muito cuidado”, informou o diretor salientando que os meios virtuais continuarão disponíveis.

Sandra Bezerra
Fotos: Pablo Potter
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