O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho da Justiça Federal (CJF), ministro Humberto Martins, afirmou, nesta terça-feira (31), que os tribunais brasileiros estão cada vez mais engajados em um esforço colaborativo para ampliar a inserção do sistema de Justiça no mundo digital.
O presidente do STJ discursou na abertura da 1ª Reunião Preparatória do 16º Encontro Nacional do Poder Judiciário, evento promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no final de cada ano, com o objetivo de definir as metas nacionais do Judiciário. A reunião preparatória ocorreu na sede do CNJ, em Brasília.
Em sua fala, Humberto Martins destacou a digitalização da prestação jurisdicional como a solução necessária para ampliar o acesso à Justiça e aprimorar a celeridade e a eficiência da tramitação dos processos judiciais.
“Temos uma Justiça otimizada para os dias de hoje e, também, com visão de futuro”, observou o ministro, que chamou atenção para o objetivo final da modernização tecnológica do Judiciário: o fortalecimento do Estado Democrático de Direito e a construção de uma sociedade justa, igualitária e solidária.
Poder Judiciário atuante durante a pandemia
Na programação, está previsto o balanço do programa Justiça 4.0, ao qual o STJ aderiu em agosto de 2021. Anfitrião do evento, o presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, ressaltou que 90% dos órgãos jurisdicionais ingressaram no programa Justiça 4.0 durante o primeiro ano da iniciativa.
Fux também exaltou a atuação dos tribunais ao longo do período mais crítico da pandemia da Covid-19. “O Judiciário permaneceu em pleno funcionamento, comprometido com o exercício de sua elevada missão de garantir direitos, zelar pela democracia e realizar a pacificação social, honrando a memória e a família de todas as pessoas vitimadas pelo coronavírus”, disse.
A corregedora nacional de Justiça, ministra Maria Thereza de Assis Moura, frisou o legado do período pandêmico para a evolução do trabalho desenvolvido pelas corregedorias de Justiça. “As corregedorias dos tribunais se esforçaram para superar os desafios e apresentaram um ótimo resultado no alcance das metas e das diretrizes estratégicas”, observou.