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Presidente do TJAM avalia de forma positiva o debate para implantação de ações que favoreçam a participação feminina no Judiciário

O Judiciário
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Para a desembargadora Nélia Caminha Jorge, ações para favorecer a igualdade entre gêneros são imprescindíveis e devem ser precedidas de um amplo debate.


 

Está em análise, pelo órgão colegiado do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o julgamento de uma matéria que propõe medidas para favorecer a igualdade entre gêneros, de modo a garantir um maior espaço para as mulheres em promoções no âmbito do Poder Judiciário.

A matéria foi levada ao CNJ pela conselheira e desembargadora federal, Salise Sanchotene (relatora do processo no Conselho), e propõe, entre algumas medidas, a alternância entre homens e mulheres na promoção de juízes no País como uma forma de garantir um maior espaço feminino nas Cortes e favorecer a igualdade de oportunidades na magistratura.

Acerca da proposta que está em tramitação e sendo discutida pelos conselheiros do CNJ, a Presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, desembargadora Nélia Caminha Jorge, avaliou que a propositura e os debates desencadeados pela matéria são de grande importância por trazer à discussão a necessidade de se valorizar a participação das mulheres em ambientes predominantemente masculinos, sobretudo nos Poderes.

Observando como pertinentes e necessários os debates realizados pelos conselheiros do CNJ até que se chegue à decisão de adotar tais medidas ou não, a Presidente do TJAM avaliou que os movimentos para impulsionar a participação das mulheres no Poder são imprescindíveis, todavia, devem ser precedidos de um amplo debate.

“Entendo que sejam extremamente válidos os movimentos para favorecer a representatividade feminina e uma maior participação da mulher no poder, sendo estas medidas de suma importância para favorecer a igualdade de oportunidade entre os gêneros. Todavia, penso que se deve pensar criteriosamente em como atingir tais objetivos, sendo necessária uma ampla discussão sobre a temática, em especial, na magistratura”, afirmou a Presidente do TJAM, desembargadora Nélia Caminha Jorge.

Representatividade Feminina no TJAM

A desembargadora Nélia Caminha Jorge é a terceira mulher a exercer a Presidência do Tribunal de Justiça do Amazonas.

A atual Administração do TJAM, pela primeira vez, em mais de 130 anos, tem duas mulheres exercendo o cargo de Presidente e Vice-Presidente, sendo este último cargo exercido atualmente pela desembargadora Joana dos Santos Meirelles.

No momento, o Tribunal de Justiça do Amazonas conta com 52% de seus quadros formados por mulheres, sendo, na magistratura: 9 desembargadoras (de um total de 26) e 73 juízas (de um total de 180).

Em sua estrutura, o TJAM também possui a “Comissão do Incentivo à Participação Feminina no Poder Judiciário”, que é presidido pela desembargadora Carla Maria Santos dos Reis, Comissão esta que constitui-se como um grupo de profissionais comprometidos na implementação de políticas, diretrizes e ações voltadas à promoção da igualdade de gênero e à busca pela equidade no âmbito do sistema judiciário.

 

#PraTodosVerem: Imagem da matéria traz a presidente da Corte, desembargadora Nélia Caminha Jorge, ao centro, durante sessão no Plenário Desembargador Ataliba David Antônio. 

 

Afonso Júnior
Foto: Chico Batata

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