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Justiça determina prisão e medidas cautelares contra investigados na Operação Contágio

Vívian Oliveira
Vívian Oliveira
A investigação abrange médicos ligados a empresas utilizadas para cometer crimes (Foto: Reprodução/Policia Federal)
Da Agência TRF3

SÃO PAULO – O desembargador federal Paulo Fontes, da Quinta Turma do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), acolheu pedido do MPF (Ministério Público Federal) e proferiu decisão em caráter liminar para decretar a prisão preventiva e impor medidas cautelares contra dois investigados na Operação Contágio.

Ao aceitar o recurso proposto pelo MPF, o magistrado ponderou que há risco de reiteração criminosa pela organização, que continuou operando mesmo após a deflagração da primeira fase da investigação policial.

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“Estando presentes os requisitos dos artigos 312 e 313 do CPC (Código de Processo Penal), com patente risco à ordem pública e à conveniência da instrução processual, por haver fortes elementos de que o casal integra organização criminosa e que manteve o esquema criminoso mesmo após a prisão de outros líderes do esquema, deve ser decretada a prisão preventiva”, declarou.

O MPF recorreu ao Tribunal contra decisão de primeiro grau que havia indeferido o pedido de decretação de prisão preventiva e domiciliar do casal.

Ao analisar o Recurso em Sentido Estrito, o desembargador federal Paulo Fontes explicou que, com a deflagração da segunda fase da operação e a apreensão do celular de um corréu, foi possível verificar elementos de provas que corroboram as suspeitas de que os investigados figuram como coordenadores do esquema.

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Segundo o magistrado, o casal atuou para manter a prática de repasse de valores desviados para eles e outros membros da organização, realizando novas estratégias e novas etapas de lavagem para dificultar a localização dos bens e valores já desviados, por meio de empresas “laranjas”.

Operação Contágio

Deflagrada pela Polícia Federal em abril de 2021, a Operação Contágio apura desvios de verbas federais em contratos milionários de saúde de cidades paulistas.

A investigação abrange médicos e empresários ligados a uma rede de empresas que seriam utilizadas para cometer crimes.

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